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Como fazer gerenciamento de energia elétrica no Mercado Livre de Energia?

Como fazer gerenciamento de energia elétrica no Mercado Livre de Energia?

Continue a leitura para aprender a gerenciar a energia elétrica no Mercado Livre de Energia

A principal vantagem do Mercado Livre de Energia é a liberdade de negociação dos termos contratuais e, por consequência, a redução de custos dentro da empresa.

Mas é preciso realizar uma gestão de energia adequada, reduzindo assim a exposição aos riscos das oscilações de preço, por exemplo.  

Quer saber por onde começar a gerenciar a energia elétrica da sua empresa e assim usufruir dos benefícios do Mercado Livre de Energia? Continue por aqui e você aprenderá de maneira simples!

Gerenciamento de energia elétrica  

Um bom gerenciamento de energia elétrica deve ser rotina para todas as empresas. Assim é possível atuar de maneira sustentável e preservar nossos recursos naturais, mas também otimizar o desempenho energético e economizar com energia, reduzindo custos operacionais.  

Quem faz parte do Ambiente de Contratação Livre (ACL) conhece ainda melhor a importância desse gerenciamento e também de planejamento, já que é comum a opção por contratos de longo prazo.

Os consumidores que ainda não fazem parte, também podem decidir se a migração é viável a partir do gerenciamento. Isso porque ele consiste em um monitoramento detalhado do consumo e de suas tendências, fornecendo dados que podem auxiliar tomadas de decisão como essa.  

Quer saber por onde começar o seu gerenciamento de energia elétrica? Confira os passos que listamos a seguir, considerando os que mais se adéquam à situação da sua empresa:

Gerenciamento de energia elétrica: antes da migração

Antes de migrar para o Mercado Livre de Energia, é importante entender se essa opção é viável para a sua empresa. Não somente por conta do pré-requisito para fazer parte, que é uma demanda de energia mínima contratada de 500 kW (ou o somatório das demandas de várias unidades, sob o mesmo CNPJ, que alcancem esse valor). Mas também para realizar um comparativo de custos entre os mercados e ter a certeza de que essa é a melhor opção no momento.

Uma vez confirmada a viabilidade da migração, confira algumas etapas a seguir:

  1. Analisar o contrato com a distribuidora em vigor, para definir um cronograma de migração;
  2. Avaliar o montante de energia a ser comprado;
  3. Analisar as fontes de energia e verificar qual trará mais economia para a sua empresa;  
  4. Avaliar a necessidade de contratar energia com flexibilidade, sazonalidade e seus percentuais;
  5. Verificar a confiabilidade dos fornecedores de energia;
  6. Avaliar o melhor momento de contratação de energia para um longo prazo;
  7. Preparar a documentação de adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

É comum ter dúvidas ao longo desse processo, já que a migração para o Mercado Livre de Energia ainda não é um processo simples. Nesse caso, contar com a ajuda de especialistas em migração, como consultorias de energia, pode ser uma boa escolha.

Gerenciamento de energia elétrica: após a migração

Uma vez parte do Mercado Livre de Energia, tudo que você precisa fazer é cuidar dos contratos, para não sobrar nem faltar energia, que poderiam causar penalidades à empresa e ainda expor ao risco de oscilação de preços do mercado de curto prazo.

Assim, é comum que as empresas prefiram optar por consultorias de energia para cuidarem disso. Ao realizar a gestão energética da sua empresa no Mercado Livre de Energia, a consultoria considera os seguintes aspectos:

  • Relatórios mensais da CCEE;
  • Orientações sobre os comunicados da CCEE que afetem a sua empresa;
  • Gestão comercial dos contratos de energia;
  • Análises das faturas de fornecimento de energia e de uso do sistema de distribuição;
  • Monitoramento de oportunidades e riscos no curto prazo;
  • Informações sobre o mercado e a regulação do setor elétrico.

Vale ressaltar que algumas dessas análises se aplicam também aos consumidores que fazem parte do Ambiente de Contratação Regulada (ACR).

Gerenciamento de energia elétrica: cálculo do preço

O preço da energia não segue um cálculo matemático exato, mas existem variáveis que impactam nesse valor. São elas: períodos de chuvas, níveis dos reservatórios e demanda de energia. Conhecer e acompanhar essas variáveis é fundamental para entender mais sobre o mercado e assim definir uma boa gestão energética para a sua empresa.

Além das variáveis citadas, a formação do preço da energia considera o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O PLD é o preço radar do mercado, base para as contratações de curto prazo e referência nas negociações de médio e longo prazo.  

No curto prazo as operações são fechadas em ágios, ou seja, considerando o PLD em vigor mais ou menos um determinado valor. Já no longo prazo, os preços são impactados por uma projeção futura do PLD.

A CCEE divulga o PLD às sextas-feiras com vigência de uma semana, ou seja, de sábado até a próxima sexta-feira. Mas está prevista a substituição desse modelo semanal em 1º de janeiro de 2021, com a implementação do PLD Horário (PLDh), conforme Portaria n.º 301, do Ministério de Minas e Energia (MME), de 31 de julho de 2019.

Mas então, como o consumidor pode acompanhar o preço da energia em seu plano de gerenciamento energético? Sugerimos contar com uma consultoria especializada, que vai acompanhar as variações do mercado e indicar os momentos ideais de compra.  

Gerenciamento de energia elétrica: contas faturadas

No ACL as contas de transporte e de energia são faturadas separadamente. Além disso, existem também os custos com a CCEE, que incluem a contribuição associativa e outras obrigações que incluem aporte de garantias financeiras para liquidação de energia e encargos, energia de reserva e possíveis penalidades.

Assim, ao contrário do que acontece no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), há mais de um pagamento a fazer e, por isso, a necessidade gerenciar também essa parte.

Gerenciamento de energia elétrica: fontes de energia

No Mercado Livre de Energia, você tem a liberdade de escolher entre as fontes de energia convencional ou incentivada. As energias incentivadas têm desconto na Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) de 50%, 80% ou 100%.    

Os consumidores livres, que possuem demanda contratada superior a 2.000 kW, não têm restrição em relação à escolha das fontes de energia. Dessa maneira, eles podem optar pelas fontes convencionais ou incentivadas. Ou seja, eles podem contratar energia gerada por usinas a gás, carvão, óleo, nuclear, grandes hidrelétricas, de cogeração qualificada ou de fontes renováveis.  

Já os consumidores especiais, com demanda contratada entre 500 kW e 2.000 kW, só podem comprar energias incentivadas, comumente chamadas de I0, I5, I8 e I1. Essa energia é proveniente de fontes renováveis, por exemplo, de usinas solares, eólicas, de biomassa ou hidráulicas com potência de no máximo 50.000 kW.  

A gestão de energia elétrica planejada de acordo com o consumo da sua empresa vai lhe ajudar a entender qual fonte representará a otimização do desempenho da sua empresa, enquanto reduz custos e ajuda a preservar o meio ambiente.

Nesse sentido, recomendamos também a criação de um plano de eficiência energética na sequência, para aprimorar ainda mais a administração do consumo de energia.  

Em geral, o mercado livre pede um gerenciamento de energia elétrica mais exigente que o mercado cativo, mas os resultados valem a pena. Sem contar que a liberdade energética é uma tendência mundial, que muito em breve deve se tornar uma realidade para todos em nosso país. Se você busca mais facilidade para a compra e a gestão da energia da sua empresa no ACL, descubra a nossa plataforma digital!

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